
O fundador do grupo Alibaba, Jack Ma, não é visto publicamente há dois meses. Ele também deixou o programa de auditório do qual era jurado. No fim de outubro de 2020, durante uma palestra, o empresário teceu críticas ao sistema regulatório da China e entrou em rota de colisão com o Partido Comunista (PCCh). Depois do discurso, o regime fechou o cerco sobre os negócios do empreendedor. Órgãos reguladores abriram uma investigação sobre o grupo por supostas “práticas suspeitas de monopólio” no país.
Depois disso, Jack Ma “desapareceu”. À agência Reuters, um porta-voz da companhia informou que a saída de Jack do programa de TV se deu em razão de “um conflito de agenda”. Empresários próximos do fundador do Alibaba alegam que o PCCh quer calar o empresário. Sob o comando dele, o Alibaba se tornou uma empresa com valor de mercado de US$ 390 bilhões, dominando o mercado de varejo on-line chinês, com sede em Hangzhou.
“A mensagem política subliminar é que nenhuma empresa ou indivíduo tem o direito de desafiar o Partido Comunista, independente de seu tamanho”, disse Richard McGregor, do Instituto Lowy, em Sydney.
Fonte: Cristyan Costa/Revista Oeste
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