Desde 31 de outubro de 2020 mais de 800 pessoas foram mortas por militantes na região de Kivu, no Congo, de acordo com a organização International Christian Concern (ICC). Crédito: God Reports

Cerca de 30 cristãos foram mortos, 10 mulheres e meninas estupradas, e outras quinze sequestradas em ataques recentes de islâmicos radicais, na República Democrática do Congo. Cinco aldeias da província de Kivu do Norte, situada a nordeste, foram atacadas violentamente por jihadistas entre 20 de novembro e 03 de dezembro.

As igrejas foram cercadas pelo grupo islâmico que estavam armados com revólveres, cassetetes, espadas e machados, e atacaram os cristãos no interior dos templos. Autoridades locais informaram que os ativistas focaram nos cristãos, pois eles representavam cerca de 95% da população local, e mataram aqueles que se recusaram a se converter ao islamismo.

Os responsáveis pelos ataques fazem parte das Forças Democráticas Aliadas, o ADF, grupo terrorista aliado do Estado Islâmico. Nos últimos dois anos, com Musa Baluku na liderança, se tornaram o mais ativo e violento do país comento inúmeras violações de direitos humanos.

Uma testemunha que assistiu ao ataque disse que “havia uma multidão de cristãos inundando as ruas em uma situação de desamparo, bem como extremistas muçulmanos radicais em torno de cinco igrejas”, e acrescentou que “10 meninas foram estupradas e 15 meninas sequestradas da Igreja Anglicana e da Igreja Católica Romana, com 14 cristãos internados em um hospital em estado crítico com ferimentos na cabeça, e outros com fratura de mãos e pernas devido ao uso de armas, facão, clavas, espadas e machados da Somália”.

Um sobrevivente cristão contou que em um ataque recente ele assistiu o assassinato da sua esposa e três filhos enquanto se escondia no banheiro. Um pastor de outra aldeia viu os cinco integrantes da sua família se recusarem a se converter ao islã e serem mortos cruelmente.

Desde 31 de outubro de 2020 mais de 800 pessoas foram mortas por militantes na região de Kivu, no Congo, de acordo com a organização International Christian Concern (ICC).

“O ISIS [Estado Islâmico] conseguiu formar uma nova seita nesta área nos últimos meses, conhecida como ‘Província Centro-Africana do Estado Islâmico’. Como o governo continua a falhar em proteger seu povo, os cristãos nesta área sofrerão o impacto dos grupos extremistas islâmicos”, relatou o ICC.

O ADF também é acusado de atacar a província de Ituri, e inclui o assassinato de cerca de 58 pessoas em aldeias que foram alvejadas em setembro deste ano, informou o Breitbart.

Fonte: Michael Caceres/Gospel Prime

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