
As autoridades do Partido Comunista Chinês (PCCh) determinaram que todos os professores devem assinar um “Formulário de Compromisso Público”. Nele consta que os docentes não podem professar nenhuma religião ou crença, e se comprometem a não se envolver em nenhuma prática ou propagação de fé.
A Escola Distrital de Longwan, uma escola primária em Wenzhou, recebeu os oficiais do PCCh, que publicaram e entregaram para os professores um impresso “Promessa de Não Acreditar em Nenhuma Fé”, e exigiram as assinaturas.
O documento exige que o professor preencha o seu nome, sexo, idade, horário de trabalho, cargo e escola. As regras foram anunciadas publicamente sob quatro normas, que pedem o compromisso dos professores que devem datar e assinar o formulário.
Um professor compartilhou os requisitos exigidos pelas autoridades e incluem, primeiro, estabelecer uma visão marxista sobre a religião e reforçar a educação e estudos ateístas. Segundo, sem religião, sem participação em atividades religiosas, não divulgar religião em nenhum local.
Em terceiro, defender de forma ativa as civilizações socialistas e as novas tendências. Por último, a quarta ordem diz que não deve divulgar superstições feudais e nem se envolver em atividades supersticiosas feudais.
Até os professores que já fazem parte do PCCh, também foram convocados a assinar o documento. Apesar das novas incumbências para os docentes, nenhuma medida será iniciada, porém a perseguição aos cristãos tem aumentado cada vez mais, desde que Xi Jinping assumiu o poder em 14 de março de 2013.
O governo chinês tem caçado as pessoas que professam fé e os templos religiosos a um bom tempo, além de obrigar os professores a assinarem esse novo acordo, eles removem cruzes de igrejas, demoliram inúmeros templos e proibiram menores de idade de comparecer em reuniões de oração.
Segundo a China Aid, essas medidas estão sendo postas sobre a China a fim de reprimir o cristianismo e acabar com qualquer religião no país.
Fonte: Michael Caceres/Gospel Prime