Após um documento da empresa China National Petroleum Corporation (CNPC) vazar e ser revelado nessa quinta-feira (3/12) pelo The Epoch Times, a agência de inteligência do Canadá levantou suspeitas em relação às empresas do Partido Comunista Chinês (PCCh).
O documento, emitido em agosto para seus escritórios no exterior em mais de 10 países, incluindo o Canadá, é uma diretiva que pede aos escritórios para “destruir ou transferir urgentemente documentos confidenciais” relacionados às “atividades de construção do Partido [Comunista Chinês] no exterior”.
De acordo com o comentarista chinês Qin Peng, residente em Nova York, “atividades de construção do Partido no exterior” referem-se aos esforços do Partido Comunista Chinês (PCC) para expandir sua influência global.
“Esses esforços incluem empresas chinesas no exterior, sob a direção do PCCh, realizando atividades fora de suas operações legais, como coleta de inteligência, roubo de informações confidenciais e influência sobre autoridades locais”, disse Qin.
A CNPC é uma das maiores empresas estatais de petróleo e gás da China e tem operações no Canadá desde 1993, com uma série de aquisições em áreas petrolíferas de Alberta.
Empresas chinesas, tanto estatais quanto privadas, compraram nos últimos anos participações significativas no setor de energia do Canadá. Algumas empresas estatais chinesas mais antigas, como a CITIC, têm raízes profundas no Canadá e foram objeto de advertências de segurança do Serviço de Inteligência de Segurança Canadense (CSIS) e da RCMP.
A diretriz da CNPC para seus escritórios no exterior foi uma reação às recentes ações tomadas pelos Estados Unidos e outros governos ocidentais, informa o documento que vazou.
Fonte: Brehnno Galgane/Terça Livre
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