
O Palácio do Planalto está preocupado com o apetite voraz do Partido Comunista Chinês (PCC) pela Amazônia. Documentos oficiais obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que o país oriental mira os recursos naturais da floresta, sobretudo a água. “A entrada da China no seleto grupo de grandes potências econômicas hegemônicas do mundo contextualiza uma nova realidade global, na qual regiões ricas em recursos naturais estratégicos passam a ser o alvo das políticas externas do governo chinês”, informou uma apresentação feita, na terça-feira 03, aos integrantes do Conselho da Amazônia, liderado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
A papelada mostra que também França, Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos estão de olho no patrimônio natural brasileiro. O documento ressalta que, na crise global da água, a situação já é crítica na China, na Índia, no México e na região do Chifre da África – que abrange Somália, Etiópia, Eritreia e Djibouti. Nesses países, conforme o governo, os lençóis freáticos registram queda de 1 metro por ano, acima da taxa natural de reposição, o que aponta grave crise em 20 a 25 anos. Os registros alertam sobre um possível apoio de “entidades ambientalistas” aos governos europeus, além de “interesses menos republicanos entre nacionais”.
Moeda chinesa fica ainda mais forte com Biden
A vitória do candidato democrata, Joe Biden (mesmo que não confirmada legalmente), para a Casa Branca, valorizou ainda mais a moeda chinesa frente ao dólar. Segundo o site da agência Bloomberg, especializada no mercado financeiro, em 3 de novembro – dia do encerramento da votação norte-americana – 1 dólar valia 6,69 yuans. Nesta segunda-feira, 09, essa cotação chegou a cair para 6,56 yuans por dólar (retração de 1,7%).
A moeda norte-americana está em processo de desvalorização desde maio deste ano, quando 1 dólar chegou a ser cotado a 7,13 yuans. De maio até a cotação de hoje, o dólar perdeu cerca de 6,4% de seu valor frente a moeda chinesa.
Fonte: Cristyan Costa/Artur Piva/Revista Oeste
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