
De acordo com um colunista do jornal The New York Times, publicação que em outubro tornou público o apoio ao democrata Joe Biden, negros e gays não poderiam votar em Donald Trump para presidente. Com a popularidade do republicano crescendo nessa parcela do eleitorado, o jornalista Charles M. Blow registrou nesta semana sua lamentação.
“É pessoalmente devastador para mim: o voto masculino negro em Trump aumentou de 13% em 2016 para 18%”, afirmou Blow na quarta-feira (04) no Twitter. “O voto feminino negro em Trump dobrou de 4% em 2016 para 8%”, prosseguiu o jornalista a partir de números divulgados pelo próprio jornal em meio à apuração da eleição, que teve início na noite da terça-feira (03).
Além de ficar “devastado” com a decisão tomada por parte do eleitorado negro norte-americano, o colaborador do jornal The New York Times mostrou-se assustado com o desempenho do atual presidente dos Estados Unidos diante de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.
“A porcentagem de votos LGBT em Trump dobrou em relação a 2016”, comentou Blow, também por meio da rede social. “É por isso que as pessoas negras [que se identificam como] LGBT não confiam realmente nos gays brancos. Sim, eu disse o que disse”, prosseguiu o colunista.
Comentarista política da Revista Oeste, Ana Paula Henkel não deixou a visão de Charles M. Blow ser ignorada pela imprensa brasileira. Ao participar da edição de sexta-feira do programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, ela analisou a postura adotada pelo jornalista do New York Times. “Absurdo”, definiu a colunista.
Assista abaixo. O vídeo já está no ponto exato:
Fonte: Andersosn Scardoelli/Revista Oeste