Facilitar e organizar notícias para usuários. Google vai lhe dizer o que ler, que tal? Crédito: Google

Como se não bastasse o complô em nível literalmente planetário entre as agências de ‘checagem’, imprensa vermelha e as redes sociais, agora o próprio Google resolveu assumir publicamente que também está pronto para “censura do bem”. Mesmo que já fizesse isso atuando nos resultados de busca.

Para garantir o nível de excelência na tarefa, ainda vai investir 1 bilhão de dólares em “jornalismo”, por meio de parcerias com veículos de imprensa, que alimentarão um novo produto lançado primeiro pela companhia no Brasil e na Alemanha nesta quinta-feira (01).

O presidente-executivo da Alphabet, controladora do Google, Sundar Pichai, afirmou que o novo produto chama-se Google News Showcase. No Brasil, o produto foi chamado de “Destaques”. As alianças acertadas aqui no país envolvem dezenas de veículos de imprensa – entre eles… Folha de S. Paulo, Band, Estadão, UOL, Piauí etc.

“Este compromisso financeiro, nosso maior até agora, vai pagar veículos de mídia para criarem e promoverem curadoria para conteúdo de alta qualidade para um tipo diferente de experiência online de notícias”, disse Pichai em comunicado. “Esta abordagem é diferente de nossos outros produtos de notícias porque depende das escolhas individuais dos editores sobre quais histórias serão mostradas aos leitores e como elas serão apresentadas, informou Pichai. “Junto de outras companhias, governos e sociedades civis, queremos fazer nossa parte ajudando o jornalismo no século XXI não apenas sobreviver, como também triunfar, concluiu.

O Conselho Europeu de Editores (EPC), cujos membros incluem News UK, The Guardian, Pearson, The New York Times e Schibsted, criticou o projeto. “Ao lançar este produto, eles (Google) poderão ditar os termos e condições, contornar legislação desenvolvida para criar condições a uma negociação justa, enquanto afirmam que estão ajudando a financiar a produção do jornalismo”, disse a diretora-executiva do EPC, Angela Mills Wade. Ou seja, até a própria imprensa esquerdista está reclamando.

Fonte: Reuters/InfoMoney

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