Imagem: Taba Benedicto/Estadão

Gigantes das mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Google podem negar, mas está se tornando óbvio demais para muitos que os conservadores estão enfrentando censura. Por isso, o Media Research Center (MRC) [Centro de Pesquisa de Mídia], uma organização conservadora de análise de conteúdo nos EUA, anunciou uma nova aliança que vai lutar contra as grandes empresas de tecnologia por causa da censura ao discurso conservador, sites, pessoas e até mesmo ao presidente americano Donald Trump, que recentemente teve seus posts retirados da web.

“Se eles podem fazer isso com o Presidente dos Estados Unidos, podem fazer isso com qualquer um. E, na verdade, é exatamente o que está acontecendo”, disse Leo Brent Bozell III, escritor conservador e fundador do Media Research Center.

Este novo esforço, chamado Free Speech America [Liberdade de Expressão América] e Free Speech Alliance [Aliança pela Liberdade de Expressão], irá rastrear e relatar essa censura em seu site Censor Track. No topo da página de abertura do site está um vídeo que apresenta trechos de americanos famosos falando sobre essa tendência.

No vídeo, o senador republicano do Texas, Ted Cruz, diz: “Madre Teresa agora é considerada discurso de ódio. Isso é discurso de ódio?”

“Se você é religioso, se você é pró-vida, se você é pró-Segunda Emenda, você observa suas métricas e as vê serem destruídas”, diz Donald Trump Jr. no mesmo vídeo, falando sobre como o os gigantes da tecnologia vão tirar a audiência dos conservadores e tornar seus sites mais difíceis de serem encontrados.

“Até o Presidente dos Estados Unidos foi o alvo”, diz Bozell. “E se ele não está seguro online, como você pode estar?” A senadora republicana do Tennessee, Marsha Blackburn, que também foi censurada pelos gigantes da mídia social por causa de um anúncio pró-vida divulgado em sua última campanha ao senado, disse: “Não estamos mais dando a elas [empresas de mídia social] o benefício da dúvida; o que estamos fazendo é responsabilizá-las”.

Outra voz censurada recentemente pelo Facebook foi a da instituição conservadora American Principles Project. Sua campanha publicitária de US $ 4 milhões para manter os esportes femininos livres de homens que se autointitulam como “transexuais” foi censurada, e não porque seus anúncios não eram factuais.

“Mesmo que você seja factual, você pode ser censurado por ‘falta de contexto’”, disse Jon Schweppe, Diretor de Políticas do American Principles Project (APP). “Eles estavam removendo anúncios por serem verificados como ‘falsos’ ou ‘parcialmente falsos’. Uma nova classificação que eles criaram foi ‘falta de contexto’ … o que quer que isso signifique”.

Esses gigantes das redes sociais também usam ativamente seu poder para ajudar a esquerda. O crítico Dr. Robert Epstein, psicólogo e jornalista americano – que não é apoiador de Trump – apontou o que Mark Zuckerberg, dono do Facebook, pode muito bem entregar a Joe Biden no dia da eleição: “Um adicional de 450.000 votos naquele dia, apenas enviando lembretes com ‘Vá votar’ exclusivamente para pessoas que se inclinam para a esquerda”.

Judicialização

O advogado Kelly Shackelford, CEO do First Liberty Institute – a maior organização legal dos EUA dedicada exclusivamente à proteção da liberdade religiosa – vê que um esforço por parte da nova aliança pode estar levando as vítimas a atacar duramente esses gigantes da tecnologia com processos judiciais esmagadores. “Tudo o que é preciso é um procurador-geral em vários desses estados”, disse Shackelford. “E há multas por incidente por cidadão. E então, esta pode ser uma ótima maneira de realmente colocá-los sob controle”.

Falando sobre os esforços dos gigantes das redes sociais para esmagar a direita, Brent Bozell alertou: “Quando você tem esse tipo de censura, realmente está ameaçando o processo democrático neste país”. Afirmou ainda que a censura é tão generalizada que levará anos, talvez décadas para travar esta guerra contra os gigantes da tecnologia.

“E é por isso que precisamos de indivíduos e organizações conservadoras para nos contatar e nos informar quando encontrarem problemas com empresas de tecnologia”, disse o vice-presidente do MRC, Dan Gainor, que trabalhará com o Censor Track.

Fonte: Thaís Garcia/Conexão Política

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