
Ao anunciarem a criação de um Comitê de Supervisão com autoridade suficiente para permitir ou remover conteúdos do Facebook, os quatro copresidentes do respectivo Conselho fizeram questão de enfatizar a “diversidade” do órgão. “Os membros do conselho vêm de diferentes origens profissionais, culturais e religiosas e têm vários pontos de vista políticos”, escreveram eles em um artigo de opinião do The New York Times em 06 de maio. “Alguns de nós criticam publicamente o Facebook; alguns de nós, não”.
Entretanto, a jornalista investigativa, escritora e apresentadora de TV americana Sharyl Attkisson chama atenção para o fato de que 18 dos 20 membros de tal Comitê estão diretamente ligados ou fazem colaborações com grupos que recebem financiamento da Open Society Foundations do globalista George Soros. Sharyl ainda investigou e disponibilizou cada um dos nomes que fazem parte do conselho – inclusive um brasileiro, que identificamos melhor logo no início – e quais suas ligações com Soros:
• Ronaldo Lemos: advogado, pesquisador e professor da Universidade de Columbia e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); também já deu aulas em Oxford e Princeton; Cofundador e cientista chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) do Rio de Janeiro, apoiado por Soros; representante do MIT Media Lab no Brasil [Massachusetts Institute of Technology], financiada pela Fundação Lemann do bilionário progressista brasileiro Jorge Paulo Lemann (o “Soros brasileiro”); vice-presidente do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional; atua no conselho da Fundação Mozilla, financiada pela Open Society; foi membro do conselho da Access Now, financiada por Soros; é colunista do jornal esquerdista “Folha de S. Paulo”, da revista “Trip” e comentarista da “Globonews”. O MIT Média Lab no Brasil ainda divulga e promove o projeto Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa (RBAC).
• Afia Asantewaa Asare-Kyei: gerente de programa da Open Society na África Ocidental.
• Evelyn Aswad (Universidade de Oklahoma): professora de Direito nos EUA. Recebeu uma bolsa da Knight Foundation, que fez parceria com a Open Society Foundations. Aswad diz que as empresas devem “alinhar seus códigos de discurso com a lei internacional dos direitos humanos” e ser guiadas pela “lei internacional sobre liberdade de expressão”.
• Endy Bayuni: editor do Jakarta Post. Na diretoria do Instituto de Análise de Políticas de Conflitos em Jacarta, chefiado por um “presidente visitante de práticas George Soros” que anteriormente trabalhou em um grupo de crises internacionais fundado por Soros.
• Catalina Botero-Marino (copresidente): reitora de uma faculdade de direito colombiana que recebeu US$ 1,3 milhão em dois anos das Fundações de Soros; participa de um painel de especialistas do Inter-American Dialogue, financiado em parte pelas Fundações de Soros; também atua como especialista para o Projeto Global de Liberdade de Expressão da Universidade de Columbia, financiado parcialmente pela Open Society; atuou como membro do conselho do site Article 19, financiado em parte também pela Open Society Foundations.
• Katherine Chen: professora acadêmica, jornalista; frequentemente retuíta material que critica Donald Trump e é apoiadora de Barack Obama e outros democratas.
• Nighat Dad: fundador e diretor executivo da Digital Rights Foundation, que recebe dinheiro da Open Society e é um projeto da Artists at Risk Connection, um projeto da Pen America, que é patrocinado em parte pela Open Society Foundations; atuou no conselho do Projeto Discurso Perigoso [Dangerous Speech Project] fundado por Soros. Conselheiro do Conselho de Tecnologia e Direitos Humanos da Anistia Internacional, financiado em parte pelas Fundações de Soros.
• Jamal Greene (copresidente): professor da faculdade de direito da Universidade de Columbia. A família Soros e suas fundações são conhecidas financiadoras e parceiras da Columbia; recentemente atuou como assessor para a senadora Democrata Kamala Harris, que conta com Soros entre seus doadores e é candidata à vice-presidência dos Estados Unidos; sua conta no Twitter mostra que ele se posiciona firmemente contra o presidente Trump.
• Pamela Karlan: professora de Direito da Universidade de Stanford; membro da American Constitution Society, fundada e financiada por Soros, que tem uma visão “progressista” da Constituição dos Estados Unidos. Apoiou o impeachment de Trump e contribuiu para os candidatos democratas, incluindo Hillary Clinton e Elizabeth Warren.
• Tawakkol Karman: Sua organização, Women Journalists Without Chains, originqal do Yêmen, recebe fundos das Fundações de Soros. Ela atua no conselho consultivo da “Transparência Internacional”, que também recebe recursos do grupo de Soros.
• Maina Kiai: Diretora da Iniciativa de Alianças e Parcerias da Human Rights Watch, que recebeu US$ 100 milhões das Fundações Open Society. Ela foi líder fundadora da Comissão de Direitos Humanos do Quênia, que recebeu US$ 615.000 de Soros ao longo de dois anos.
• Sudhir Krishnaswamy: vice-reitor da faculdade de direito; cofundador da organização progressista sem fins lucrativos Center for Law and Policy Research [Centro de Pesquisa sobre Legislação e Política], que recebe fundos importantes do “Centro para Direitos Reprodutivos” [Center for Reproductive Rights], financiado por Soros, e do grupo de direitos LGBTI+ Astrea, igualmente financiado; editor do International Journal of Communications Law & Policy (IJCLP), que recebeu bolsas da Open Society Foundations. Também conectado ao Comitê de Pensamento Global apoiado por Soros na Universidade de Columbia.
• Michael McConnell (copresidente): professor de direito da Universidade de Stanford. Chefe do Centro de Direito Constitucional, financiado pela progressista American Constitution Society, financiada pela Open Society.
• Julie Owono (Stanford University, Harvard University): chefe da Internet Sans Frontieres (ISF), membro da Global Network Initiative, financiada por Soros.
• Emi Palmor: ex-diretora geral do Ministério da Justiça de Israel.
• Alan Rusbridger: ex-editor chefe do The Guardian; membro do “Comitê para a Proteção de Jornalistas”, financiado pela Open Society Foundations.
• Andas Sajo: professor e um dos fundadores da Universidade da Europa Central, de Soros; anteriormente a bordo da Open Society Justice Initiative em Nova York; ex-juiz do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, criticado por seus supostos conflitos de interesses e laços com Soros. Uma investigação descobriu que quase todos os juízes do tribunal receberam financiamento das Fundações de Soros.
• John Samples: fundador do Centro para Governo Representativo do Instituto Libertário Cato [Libertarian Cato Institute’s Center for Representative Government] fundado pelo ex-congressista Democrata Lee Hamilton, que era chefe do Woodrow Wilson Center, que é financiado, em parte, pelas Fundações de Soros. A Cato se opõe às posições de Trump sobre a imigração ilegal e concorda com Soros sobre o assunto, que por sua vez contribui para Cato por meio da Open Society Foundations. A Cato também é financiada pelo Google, pela Fundação Ford e pelos interesses libertários “Koch”, que também favorecem fronteiras mais abertas.
• Nicolas Suzor: professor de Direito na Queensland University of Technology, que colaborou e cofinanciou projetos com a Open Society Foundations.
• Helle Thorning-Schmidt (copresidente): ex-primeira-ministra socialista da Dinamarca que defende “repensar a democracia“. A bordo do Conselho Europeu de Relações Exteriores, financiado pela Open Society Foundations; curadora do International Crisis Group, financiado pela Open Society, onde George e Alexander Soros fazem parte do conselho; membro do conselho consultivo do Atlantic Council, também financiado pela Open Society Foundations; igualmente, faz parte do Conselho Consultivo Internacional do Atlantic Council, que recebeu aproximadamente US$ 325.000 do Center for Global Development financiado pela Open Society Foundations.
A jornalista e autora Sharyl Attkisson publica no site Real Clear Investigations. Ela informa que tentou contato sobre o assunto com Mark Zuckerberg, porém não obteve qualquer resposta sobre a ligação ao conselho de supervisão, que teoricmentea deveria ter diversidade de ideologia e opiniões.
Fonte: Sharyl Attkisson/Real Clear Investigations
Um comentário em “Conselho de “Fact-Check” do Facebook: integrantes possuem ligações com o globalista George Soros”